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A parceria entre a Redalyc UAEM, a Universidade Óscar Ribas da Angola e AmeliCA dirigida pela UNESCO busca promover a adoção de uma estratégia nacional de Acesso Aberto e Dados Abertos na Angola.

Por meio de ações como o desenvolvimento de uma política nacional de Acesso Aberto, a criação do Repositório Digital Nacional e o treinamento a pesquisadores, estudantes e colaboradores em temas de Acesso Aberto, busca-se impulsar a Angola nas áreas de desenvolvimento científico, disseminação e divulgação do conhecimento. As atividades serão lideradas pela UNESCO, a Universidade Autónoma do Estado de México (UAEM) através da Redalyc, AmeliCA, o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação Angola e a Universidade Óscar Ribas, em conjunto com instituições governamentais e educacionais da Angola, com o objetivo de incrementar e preservar o seu património científico e tecnológico. 

O projeto, “Acesso Aberto para Angola” (AA para Angola), é o resultado das interações que o país africano tem estabelecido com Redalyc UAEM e AmeliCA, organismos que em 2020 realizaram um Seminário focado na criação, gestão e indexação de periódicos científicos; a atividade foi organizada pela UNESCO, Redalyc UAEM e AmeliCA. No Seminário, o qual teve 696 assistentes inscritos, os representantes de diversas instituições angolanas discutiram o desenvolvimento de ações em benefício da Angola com o apoio de uma das instituições impulsoras do Acesso Aberto mais importantes da América.

Sob a direção da UNESCO e com a experiência da equipe Redalyc UAEM e AmeliCA, serão desenvolvidas  atividades que têm como objetivo fortalecer no setor acadêmico angolano práticas de Acesso Aberto que possam derivar na defesa do conhecimento científico como um bem público e acessível para toda pessoa com interesse em consultá-lo. Com o treinamento para pesquisadores e pesquisadoras, estudantes e membros de bibliotecas, procura-se que esse paradigma científico seja um valor universal para a sociedade angolana e permita a preservação do património científico e tecnológico do país. 

Na busca pela preservação do seu patrimônio cultural, outras nações africanas têm realizado esforços pela sua reapropriação, como é o caso da Nigéria, que tem procurado recuperar arte e artefatos pertencentes ao país. Do mesmo jeito, a implementação de uma política de Acesso Aberto e o desenvolvimento do Repositório Digital Nacional farão possível aos pesquisadores e pesquisadora da Angola preservar seus aportes científicos e tecnológicos, incrementando além o acervo nacional e promovendo a leitura desses produtos de pesquisa.

O projeto é liderado em Angola pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação Angola e a Universidade Óscar Ribas, e no México pela UAEM através de Redalyc e AmeliCA. Além disso, o projeto terá o apoio técnico e material de diversas instituições angolanas como a Universidade Agostinho Neto, o Instituto Politécnico de Lunda Sul, o Instituto Superior Politécnico Sol Nascente, a Escola Superior Pedagógica do Bengo e o Instituto Superior de Ciências da Educaçāo.

Becerril-García, A. (2020, 4 septiembre). Angola, comprometida con mejorar las capacidades del Acceso Abierto a la Información Científica –. AmeliCA. http://amelica.org/index.php/2020/09/03/angola-comprometida-con-mejorar-las-capacidades-del-acceso-abierto-a-la-informacion-cientifica/

Santodomingo, R. (2021, 26 julio). África prepara la vuelta a casa de su arte expoliado. EL PAÍS. https://elpais.com/planeta-futuro/2021-07-26/africa-prepara-la-vuelta-a-casa-de-su-legado.html?prm=ep-app-cabecera